
Dormir com o outro: como as relações afetam o nosso descanso
Partilhar a cama com alguém pode trazer uma sensação de conforto, mas também criar desafios. Cada pessoa tem o seu ritmo, prefere determinadas posições, movimenta-se de forma diferente durante a noite e segue rotinas próprias antes de adormecer. Partilhar a cama implica ajustar o descanso à presença de outra pessoa, e esse equilíbrio nem sempre surge de forma natural.
Para muitos essa proximidade ajuda a relaxar. Sentir a presença da pessoa que gostamos e adormecer com o som de uma respiração próxima pode ser reconfortante. Para outros, contudo, o sono torna-se mais leve, despertando mais vezes durante a noite o que leva a que o corpo não recupere da mesma forma.
Não existe uma escolha certa. O que resulta para uns pode ser desconfortável para outros. Há casais que dormem melhor juntos, especialmente em colchões que não permitem que se sinta o movimento do outro, como os de molas ensacadas ou alguns modelos de espuma. Outros optam por soluções diferentes, como colchões separados, camas individuais ou até quartos distintos. A escolha deve respeitar o descanso e o bem-estar de cada pessoa.
O mais importante é perceber que o sono partilhado também precisa de comunicação. Falar sobre o que incomoda, ajustar hábitos, encontrar rotinas que funcionem para os dois. O descanso deixa de ser uma preocupação individual quando se dorme com alguém e reconhecer isso é essencial para criar um espaço onde ambos consigam repousar com qualidade.